domingo, 2 de setembro de 2007

Dolores O'Riordan in Brazil

Dolores O'Riordan no Brasil

Pela primeira vez depois de quatorze anos de espera e do lançamento do primeiro álbum “Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?(1993)”. A querida Doll veio pra saciar nossa sede.

Tudo iniciou às 20hs de domingo no Teatro Bourbon Country em Porto Alegre (26-ago-'07).
Sob uma luz Rosa Forte entrou a Banda e junto Dolores!!!
"A expressão mais linda sobre qualquer contesto."
Dolores é uma fada com uma flautinha prateada, camisa & calça preta e seu tênis branco. Uma 'bruxa do bem' com sua voz “sampleada” ecoando delírios por um ambiente de mais de 2.500 mortais. Ganhou bichinhos de pelúcia que pegou das mãos dos fãs e como percebi seu jeito, aqueles seriam mais uns pras filhas dela.
Juntou com jeito um pano verde que estava enrolado no chão e desfilou com a Bandeira Brasileira por todo palco cantando muito “Apple Of My Eye”.
Dolores veio pra todos nós fãs dela. Tocou nas mãos. Tocou e cantou tudo que queríamos ouvir e sentir. Guitarreou de forma sublime e aplaudimo-la com seu violão branco e sua dançinha de menina.
O baixista Marco Mendoza fez a festa com seu molejo viciante acompanhado de Steve Demarchi eram Rolling Stones em dose dupla. O tecladista Denny Demarchi emendou bem as canções, à noite e as Estrelas.
Baquetas voaram!...
A bateria branca & metálica fez TREMERRR de forma pulsante o teatro e a cidade nas mãos do Grande Graham Hopkins.
Emocionei-me. Cantei junto... Gritei... Dancei!
Impossível ser estático! Eu ria muito de alegrias múltiplas...
Era tudo muito mais que descrevo.
Seus olhos verdes brilhavam sorrindo com os balões vermelhos. O Teatro ficou pequeno pra tanta energia que ela tem.
Todo mundo cantou junto. Gritar as músicas era a ordem da noite.
Tivemos Dreams, Zombie e TODA FELICIDADE que uma DEUSA pode nos dar.
INESQUECÍVEL PRA VIDA TODA.
VIDA TODA!
AMÉM DOLORES!!!
...e ela disse que voltara aqui in South América.


2 comentários:

Simplesmente Outono disse...

O blog acabou?
Vi seu comentário no blog Dança das palavras e resolvi passar por aqui.
Continua escrevendo em algum outro lugar?

Simplesmente Outono disse...

Relativamente, o todo e o tudo...
É fato de que não há nada de bom para ser lembrado e/ou guardado no que foi supostamente vivido em sua plenitude.
Todavia, fica arduamente estabelecido que:
Esta briga do esquecer completamente não cessa nunca.
Este incômodo nato e cansativo é tão inquietante quanto à peleja.
É notório o quão foi efêmera esta cumplicidade.
Quanto ao título? Certamente uma totalidade que nunca existiu.
Moral dessa história: É um não querer lembrar sabendo quase que aos gritos que jamais será esquecido.
Texto que acabo de postar em minha estação. Te vejo por lá. Com carinho minhas folhas secas pra ti.